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Tempo de Espera

  • Antonia D' Andrea
  • 26 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Tomamos emprestado trechos do livro "Tempo da Espera" de Antonio D’Andrea, psicólogo e terapeuta familiar que trabalha no Centro de Saúde Mental de Formia, Itália. Além de se dedicar aos casais e famílias que pretendem vivenciar a experiência da adoção. Nesse percurso, D’Andrea propõe, entre outras coisas, que os novos pais assumam a tarefa de manter viva a memória da vida pregressa da criança, para que a mesma não se veja privada de uma parte importante de sua própria identidade. Vamos ver o que ele nos fala:


“Adotar uma criança significa criar uma continuidade entre passado e presente, integrar pessoas e histórias do passado da criança com as do presente, aceitar essa maneira diferente de construir uma família.”


“Os olhos (..), os cabelos (..), a pele (..), os traços (..) são constitutivos de sua* (*da criança adotada) identidade, mas evocam também cores, sons, ritmos, linguagens, códigos de uma cultura diferente. Fazer coexistir, integrar esta diversidade (..) com a nova realidade cultural e afetiva, isso significa reconhecer a existência de uma outra parte importante do novo filho, que os “novos pais” têm a tarefa de manter viva. A realização de um projeto educativo assim, não é isento de dificuldades: implica o abandono de qualquer forma de “colonialismo afetivo”, ao distanciar o desejo egoístico de sentir como “próprio”, o filho ou a filha, somente quando se torna mais parecido consigo.”


“Se, ao construir a relação de pertencimento adotivo, a história do filho é deixada de lado, temida como sofrimento que é inútil reviver ou julgada como impedimento à união, ela continuará existindo em uma área secreta, em um espaço não compartilhado, e representará um obstáculo consistente na relação de confiança em relação aos novos pais.


Se, ao contrário, a memória puder fluir, misturar-se com o presente, recriar a continuidade temporal em que o pensamento pode entrar e sair livremente, o tempo passado readquirirá seu valor vital.”


Desse modo, o tempo não compartilhado torna-se patrimônio comum e poderá ser socializado também em situações diferentes da familiar, e tornar-se-á tempo compartilhado.”


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